8 de dez. de 2010

SÃO PAULO

Por que não Rio de Janeiro; Simples, sou diabético vá que encontre uma bala perdida e resolva comer.

Por que São Paulo; 11 037 593,00 habitantes, 95,4% alfabetizados e um PIB de R$ 320 bilhões.

Quer mais, 240 000 estabelecimentos comerciais, 12 500 restaurantes, 6 000 pizzarias, 50 shoppings e 6 500 000,00 carros.

Mais, 30 000 milionários (60% dos milionários do Brasil), 160 teatros com média de 100 peças teatrais por semana, 110 museus, 39 centros culturais, 50 000 salões de beleza, 410 hotéis, chega...

Somos urbanos (Urbis et orbis), da cidade e do mundo. Da cidade; Estamos no computador. Do mundo; Estamos na internet.

Gosto de São Paulo. Atire suas pedras, é só uma expressão não sou adúltero muçulmano e nem católico o suficiente para edificar uma Igreja com elas, vais começar lembrando-me; Não tem praia!

Praia é bom tem areia, cheia de gente, às vezes até um arrastão. Tem aquele mar lindo feito para peixe, tem sal que gruda no corpo. Tem um ventinho, já tentou ler jornal na praia. O sol maravilhoso, lindo, escaldante, queima. No meu caso fator 40 na pele ou câncer. As mulheres. Ah, as mulheres, quase tudo à mostra. Tudo o que não gostariam de ter expõe na praia. Aquelas perfeitas, aquelas que se bronzeiam em máquinas antes de chegar, as curvilíneas, as obras de arte. Bom, essas só na televisão ou revista!

Gosto de São Paulo. Atenção ao que escrevi lá encima; É coisa mano, muita coisa para se ver, sentir e aprender.

Quer comprar ou ver mercadoria tem loja de tudo. Quer comer bem, tem restaurante de tudo, quer casar tem milionário com tudo e principalmente quer saber tem tudo para se saber.

Nos teatros os artistas não estão sob o jugo da Rede Globo. São o que são. Estudei artes, aprendi pouco, mas em São Paulo...o MASP, obras de Rafael, Cézanne, Monet, Renoir, Van Gogh, Picasso entre outros. Exposições temporárias, permanentes e tem curso da história da arte. Os expressionistas brasileiros, Cândido Portinari e Di Cavalcante. Carybé, argentino, da bahia por adoção, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, etc. O melhor deles esta lá, nos inúmeros espaços da Paulista, FIESP, SESC, ITAU, e outros. A gente vai lá e suas obras estão lá. Diferente da praia.

Tem trânsito engarrafado, tem correria, tem poluição, tem tudo de ruim, mas depois de comer a melhor pizza do mundo, passear na Oscar Freire, ir ao teatro e encher a cabeça de cultura quem se importa? 

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