31 de jan. de 2011

IMPOSTOS

São valores arrecadados pelo Estado de pessoas físicas ou jurídicas, servem para custear os gastos públicos. Os impostos incidem sobre renda e patrimônio.
Federais – IR – Impostos sobre renda de qualquer natureza. Entre elas os salários!
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados. Fabricou, paga!
ITR – Imposto sobre território rural. Tem terra, paga!
Estaduais – ICMS – Impostos sobre circulação de mercadorias. Até a água encanada é considerada mercadoria.
IPVA – Imposto sobre propriedade de Veículos Automotores. Quer andar de carro velho ou novo amor, então venha e pague!
Municipais – IPTU – Impostos sobre propriedades prediais e territoriais urbanas.
ITBI – Imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis. Comprou, esta vivo então paga!
ISS – Imposto sobre serviços. Tem uma mesinha, trabalha nela, paga!
No Brasil os impostos correspondem a 37% do Produto Interno Bruto.

O que deixa a coisa um pouco fora de sintonia é que além destes acima citados tem as taxas.
Entrou com ação na Justiça, paga à custa. Pediram certidão, número da casa, aprovações, na Prefeitura, paga. Temos ainda, taxa de iluminação pública, taxa de lixo. A pavimentação da sua rua você pagou, ou não?
E vamos em frente, temos pedágios, estacionamento, seguro, os obrigatórios e outros que é bom pagarem, senão...
Já fez seu Plano de Prevenção Contra Incêndio? Então pagou mais uma taxa.
É bom parar, vou acabar descobrindo que há taxa sobre as taxas.
Em 1930 um ex-conselheiro jurídico liderou um grupo de seguidores andando por 386 quilômetros pela Índia para protestar. Por onde passava fazendeiros e moradores de vilas apareciam para ouvir sua mensagem. Ele conseguiu um considerável sucesso na subversão da autoridade governamental e um enorme poder de revolução pacífica ao ponto de causar temores ao Estado e iniciar a libertação da Índia do domínio Inglês. 
Contra o que ele protestava? Um pequeno imposto sobre o sal, criado pelos britânicos. O homem Mohandas K. Ghandy.



26 de jan. de 2011

DEPRESSÃO

Cai a primeira folha, cai a segunda folha, cai a terceira folha, coloco um peso sobre elas. Cai a quarta folha, cai a quinta folha, não me contive, fechei a janela. No outono é assim, as folhas caem.
No outono vem a tristeza, a irritação, as brigas. Primeiro vem as discussões, depois os tapas e depois os objetos. Os pratos, as panelas de arroz, de feijão e por último as depressão.
Eis o ponto, a depressão. Sempre me atinge em cheio. Saio na noite a vagar infiltrando-me como um coágulo nas artérias da cidade. Passo por muros e paredes onde leio; Elis vévi; Elis não morreu; Vou comer tua irmã; abaixo o Capitalismo; Abaixo a ditadura; Comi; Viva a democracia; Comi outra vez; A luta continua; Comi outra vez; Jesus é pai; Peguei gonorréia.
Nada disso me chama a atenção, estou voltado para dentro de mim, me penetro, vejo minhas entranhas, as tripas, os nervos, não há nada que me console. Não quero sair dali, pelo menos pelas vias normais mas não sou dono de meus atos, sou expurgado, evacuado de mim mesmo.
Caído na calçada, fedo, faço força para não feder mas, fedo. Adormeço por alguns segundos. Abro lentamente um olho e vejo ali, rente ao chão, vinte e cinco formiguinhas carregando um elefante. Todas me são cordiais, me saúdam e eu agradeço, já o elefante não quer saber de obrigado quer que eu baixe as calçinhas. Eu penso, penso enquanto fedo, deprê é deprê!
Levanto-me puxado pela indômita vontade de escapar do elefante e sigo meu destino de andarilho. Observo que o mundo gira, eu não. No posto ouço o proprietário elogiar a cliente, ouço ela responder; São seus óleos! Na banca de revista ouço o jornaleiro dizer ao cego que chegou a Veja, ouço o cego responder; Quero a Visão! Na esquina ouço o guarda dizer ao travesti que vai prendê-lo, ouço o traveco responder; Já esta preso com emplastro Sabiá!
São essas pequenas coisas, estes insignificantes fatos que me deixam cada vez mais com depressão. Afundo mais e mais. Sou sombra negra nas paredes, sou mancha nos muros, ameba na calçada, na rua não sei o que sou pois não consigo dizer paralelepi... paralelipe... Pois é, isso tudo sou eu a procura do interruptor que vai acender a luz, o clarão que me fará sair desta, sinto-me cada vez mais perto, mais forte, mais quente... é asia, má digestão. Sonrisal diz o letreiro de neon.
Entro na farmácia, peço um antidepressivo. A balconista me exige a receita. Peço a ela que pegue um papel e um lápis e dito; Pegue um homem e uma mulher, deite um sobre o outro, deixe-os a sós por uns dez minutos, aguarde nove meses e pronto. Ela me chama de louco. Encaro-a e fico pensando se ela queria coisa melhor com uma receita tão fácil.
                                                                         Outono 2002

23 de jan. de 2011

É ISSO ?

- QUERIA UMA MULHER QUE NÃO FUMASSE, NÃO BEBESSE E NÃO TIVESSE MAUS HÁBITOS!
                                         
- PARA QUE?

19 de jan. de 2011

OS BONS E OS MAUS

Seria o triunfo da filosofia clarear os caminhos de que se serve a providência para atingir os fins relativos ao homem e, então traçar nestes caminhos os planos para indicar ao infeliz bípede como interpretar os ditames dessa providência e o rumo a seguir para ludibriar aos caprichos da fatalidade a que se dão inúmeros e diferentes nomes sem no entanto definí-la, porém, se imbuídos de respeito pelas conveções sociais e jamais nos afastando dos sentimentos que nos foram infundidos através dos ensinamentos recebidos nos acontece de colher somente espinhos ficando aos maus as rosas. Não seria então melhor entregar-se a torrente do que resistir a ela? A virtude por mais bela que seja, não seria fraca para lutar contra o vício? E o caminho seria tornar-se o pior partido e muito mais seguro agir como os outros?
Vejamos.
Momentos antes de chegar a notícia de que Isabel a desobediente princesa assinara a Lei do Abolição da Escravatura nasciam gêmeos em uma pequena senzala. Ao que, na época, o Senhor ou Proprietário dava o nome de Lucro. O Senhor, partindo da premissa de que Isabel não tinha a menor idéia do que assinara, entre um orgasmo e outro, não liberou o plantel. Deu nome aos gêmeos, Presumido e Não Presumido.
Os gêmeos cresceram como escravos e como tal recebiam o devido tratamento. Trabalhavam de sol a sol na lavoura entoando aqueles cantos deturpados oriundos da mãe África, no caso Vó África. Embora não se entendiam lhufas do que diziam haviam em tais cantos uma sonoridade incrível; Fazê buraco-ôô, botá semente-êê, se abaixa-aa para coiê-êê e vem o patrão-ôô papa bundá... Fazê buraco-ôô..., por esse trabalho recebiam uma refeição por dia e lugar para dormir.
Certo dia o Senhor, reuniu os escravos e sobre o alpendre de sua majestosa casa declarou;
-Creoulos! Esta manhã fui atingido por um raio de bondade e resolvi libertá-los, de ora em diante terão suas cartas de alforria, mas não para por ai a magnitude do estrago causado por tal raio. Aqueles que quizerem permanecer a meus serviços serão bem vindos, receberão pagamento, lógico que dele será descontado o aluguel do dormitório, as refeições, INSS, PIS , Imposto de Renda, Imposto Sindical, CPMF, IPTU, IPVA, etc, etc... Os demais peguem suas tralhas e vão pedir asilo para o Zé do Patrocínio e seus coleguinhas.
Embora gerados pelo mesmo esperma, cozidos no mesmo forno e saídos da mesma toca os gêmeos Presumido e Não Presumido possuíam índole diferentes.
Presumido resolvera que partiria virando as costas ao Senhorio e suas leis, comemorava tal fato exaltando sua condição de negro livre; I am free! I am free! Menos alcatrão, menos nicotina!
Não Presumido resolvera ficar; Serei trabalhador, pagarei meus impostos. Não tenho identidade mas em breve terei CIC e RG, serei bom! Ó como serei bom!
Assim são os desígnios do DNA, imprevisíveis.
Vamos seguir por ora o caminho de Presumido.
Ele tomou o caminho da cidade grande. A pé, durante trinta dias. Ninguém é louco de dar carona a um creoulo maltrapilho e zoiudo como aquele.
Na cidade procurou emprego mas, se não davam nem carona, iam dar emprego? Alegavam problemas com os juros altos, taxas de câmbio, invasão dos produtos asiáticos e principalmente que escravo é que nem peido, preso incomoda o dono, solto incomoda os outros.
Vendo a noite cair, Presumido aquietou-se em um beco, recostado em uma parede adormeceu. Na madrugada acordou ao ouvir uma conversa. Era um negro desengonçado entregando algo a um branco arrumadinho e cobrando vinte paus pela mercadoria. Após o branco retirar-se Presumido levantou-se e foi em direção ao desengonçado;
- O que é isso, recebendo dinheiro de branco?
- Ô black, queres também ganhar uma grana? Tô com compromisso e não posso vagar o ponto. Pago dez por cento. Vende a vinte o pacotinho!
- O quê é isso?
- É pó!
- Pó?
- É, pó! Pô!
- Pôôôô é pó! Os cara compra pó?
- Pô, ou pegas ou largas, tô com pressa!
- Pego, pô!
Assim Presumido começou sua escalada. Logo, começou a comprar o próprio pô, digo pó, obteve ponto próprio, primeiro periferia depois centro. Comprou roupa nova, terno de linho branco, sapato maria-mole e chapéu Panama. Assim vestido tentou entrar em um bar de bacanas. Barraram o creoulo. Enfurecido ele resolveu que ia entrar,
- Eu entro ou arrebento!
O porteiro, irmão de cor, mas com o dobro do tamanho de Presumido engrossou;
- Não entra nem arrebenta!
Dizendo isso partiu para cima de Presumido, já havia dado umas cento e doze porradas quando uma voz estridente ecoou;
-Páááára! Pára de bater no bófe!
Era um branco cheio de finesse.
- Por-te-i-ro! Por-te-i-ro cuida da portaria, das preciosidades cuido eu, tá? Euzinha, tááááá´!!!
Pegando a mão de Presumido e ajudando-o a levantar-se o finesse foi logo decidindo;
- Levanta meu zoiudinho. O que aquele Volvo fêz, te atropelou, quase estragou todo esse cisne negro!
- Pois é madamo, terminou com minha cara, rasgou minhas calças, óia aí, tá aparecendo quase tudo!
- Tua cara, tô nem ai! O quase tudo que eu vi foi o que me fêz te salvar! Quero vê o resto!
- Aqui?
- Claro que não fofolete de pixe, lá em casa.
Presumido foi. Acabou ficando. O veado era figurão, cheio das riquezas, latifundiário, influente, viviam felizes juntos. Latifundiavam e viviam, viviam e latifundiavam.
Agora vamos seguir os caminhos de Não Presumido.
Ele resolvera ficar trabalhando por um salário digno na propriedade do Senhorio. No primeiro mês ficou devendo trinta paus para o patrão, aqueles descontos todos. Resignou-se. No segundo ficou devendo quarenta, aqueles descontos todos mais a comida, operário não ganha comida, ou trás marmita ou paga. Resignou-se. No terceiro mês ficou devendo sessenta, aqueles descontos todos, mais a comida e mais o aluguel. Resignou-se. No quarto mês deu o rabo para o patrão, pegou suas coisas e resolveu ir embora. Resignado.
Largou tudo, o maravilhoso trabalho e a esperança de obter CIC e RG. Foi dar na estrada. Isso mesmo, caminhou três dias até ser abordado por um bando de fugitivos de um lugar chamado Palmares que há muito só comiam animais selvagens, e resolveram comê-lo. Não Presumido ficou atordoado;
- Tá zum... Tá zumbi... Tá zumbindo meu rab...
O chefe do bando ouvindo aquela lamúria espantou-se e ordenou;
- Mata! O desgramado sabe meu nome!
Tentaram, bateram tanto que até ele julgou-se morto mas não. Algum tempo após o bando partir Não Presumido ergueu-se e orgulhoso de sí lascou;
- Nego bom não morre!
Sacudida a poeira partiu novamente rumo a cidade. Lá procurou emprego, claro que não conseguiu, além das desculpas de sempre havia o fato de que dinheiro só em cueca de político.
Sem ter para onde ir a noite recolheu-se a porta de uma igrejinha. Adormeceu. Acordou na madrugada com a voz serena de um padre;
- O que fazes ai meu bom negro?
- Dormia ó Padre!
- Queres entrar? Estou sem sono e tenho cama quente para você!
Claro que ele aceitou. Foram ao dormitório do padre;
- Mas só tem sua cama padre?
- Nossa, meu belo negro, nossa cama!
Não Presumido relatou ao padre todo o ocorrido em sua vinda. O padre, com olhos de lobo mau aproveitou;
- Bom, já tens experiência, sem perda de tempo com ensinamentos!
Não Presumido, embora apavorado deitou-se e logo sentiu na nuca o bafo quente de seu benfeitor. Depois do bafo na nuca sentiu as mãos nos quadris. Depois sentiu que o padre tinha faltado a uma porrada de aulas no seminário.
O padre era que nem índio, se tivesse bambu era flecha e flecha. Quando o bambu terminou acabou a bondade do padre. Mandou Não Presumido sair da cama e tacando o pé no prato que acabara de comer atirou-o no meio da rua.
Explorado pelo patrão, estuprado pelo Zumbi, reestuprado pelo padre encontrava no céu, na camada de ozônio, o reflexo de seu sofrimento, doía-lhe o buraco negro.
Moribundo, entregou-se ao desespero, passou a viver como mendigo. Pegava tudo que lhe ofereciam. Pegou lepra, tuberculose, câncro duro, câncro mole, pneumonia simples, dupla, sertaneja, tiririca entre outras coisas e para que a vida não lhe fosse totalmente madrasta não só pegou coisas, também perdeu algumas. Perdeu peso, metade da visão, os movimentos dos dedos, dois programas da xuxa, o amor de Julieta-ta e a mais terrível das perdas, seu ponto G, Foi a última gota para iniciar sua reflexão;
- Quem sou eu? Como viverei sem meu ponto G? Oh, humanidade, já me tiraste a escravidão, o trabalho no campo, as rugas do ... Agora me arrancas o ponto G, ficarei sem referências, sem sentimentos, sem...se lá, nem sei onde era mesmo esse tal de ponto G!
Estava Não Presumido nesta lamúria quando aproximou-se uma carruagem linda, prateada, rodas de magnésio philipis, teto solar, trio elétrico, desembaçador traseiro, air bag triplo. Entre as escarlates sinaleiras lia-se Mitisiubitisi, só para constar sem IPI reduzido. Saiu dela um creoulo, isso mesmo, um creoulo vestindo um casaco floral, camisa em tom pastel e calça listrada que nem papel de parede de quarto da zona. Na cabeça um chapéu, no chapéu uma pluma rosa Não Presumido sentiu a mensagem ou é veado ou cafetão. Era seu irmão, Presumido.
- Tenho visto você , acompanhado seu sofrimento e chegou a hora de ajudá-lo. Já deves saber que ser bom não é bom. Deves estar ciente que a humanidade derrama glórias sobre aqueles que vencem mesmo que pelo mal.
- Estas certo Presumido meu Irmão, ensina-me a vencer. como o fizestes?
- Primeiro vendi ilusões aos fracos, depois uma bicha rica me acolheu, fiquei algum tempo a enfiar-lhe a vara. Um dia cansei e enfiei-lhe a faca. Herdei seus bens.
- Não, assim não! Veja as marcas que ficaram em você. Andas por ai vestido assim a indicar que para ter riqueza foi marido de veado.
- Bem melhor do que ser pobre e ter o rabo que é uma flor!

CASAMENTO

        A MULHER ACEITA O HOMEM POR AMOR AO MATRIMÔNIO
        E O HOMEM ACEITA O MATRIMÔNIO POR AMOR A MULHER.

SOBRE O AMOR

Onde e o que saber sobre o amor?
Primeiro vamos tratar do lugar; No colégio? Então não prestou atenção aos estudos. No trabalho? Além de não merecer o cargo que ocupaste não tinha o que fazer. No cinema? Ali você pode ter aprendido muita coisa sobre o amor, mas não se distraiu com o filme. Em outros lugares como clubes, boates e bares? Não, não mesmo! O que você aprendeu nestes locais não é amor, pode até ter conseguido uma ou varias paixões. Pior foi você acreditar que era amor e... Bem, deu no que deu!
O amor é incrivelmente volátil ou eterno. Quer amor eterno, daquele tipo até que a morte os separe? Não estou falando em homem e mulher, estou me referindo ao amor.
Há uma arte para isso; chama-se gratidão.
O obrigado do marido a esposa diz que ele esta atento a sua abnegação e ao que ela faz por ele no seu cotidiano. O obrigado da esposa para o marido lhe da coragem a cada dia, no seu trabalho, na sua vida que é dura demais. Um lar onde os filhos dizem obrigado àqueles que lhes deram a vida é um lar feliz.
Um obrigado do chefe ao funcionário prova que antes de tudo a questão entre eles não é apenas de dinheiro, mas uma relação humana.
É fácil, rápido e indolor agradecer e o efeito disso é como o sol e sejamos realistas precisamos mais do sol do que de pão.
O sol, amor fiel e eterno. Eterno? Sim, pois somos imortais a ciência prova que nada acaba tudo se transforma. Assim a vida e a alma não podem reduzir-se a nada, portanto são imortais. É esse o amor...
Quanto à fidelidade; Fiz uma pesquisa; Quais as mulheres, filhos, chefes ou funcionários mais fiéis? Os de cabelos loiros, morenos ou ruivos? Conclusão; Os grisalhos. Então, se você e eles usaram da gratidão, tenho certeza, seus amores passarão por todas as cores e chegarão ao grisalho te amando fielmente e sendo amados. Eternamente.

17 de jan. de 2011

MARIO QUINTANA

Inverno - No inverno em vez de principalmente, deve-se dizer, sobretudo.

Verão – Há sempre, afastada das outras, uma nuvenzinha preguiçosa que ficou sesteando no azul.

Outono – É uma borboleta amarela? Ou é uma folha esvoaçando no vento?

Primavera – A primavera é uma licença poética, Sim, só pode ser isto. Porque na verdade não há estação mais chuvosa, mais ventosa, menos primaveril.

13 de jan. de 2011

VESTIR

                A MELHOR MANEIRA DE UMA MULHER VESTIR-SE
               PARA UM HOMEM É O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.

12 de jan. de 2011

SOL

MELHOR DEFESA

Dr. Robert Oppenheimer, responsável pelo projeto de fabricação da bomba atômica compareceu perante uma comissão do congresso Norte Americano e foi indagado se havia alguma defesa contra a bomba.
- Certamente, respondeu ele.
- E qual é?
- A paz !

10 de jan. de 2011

MULHERES DE SUCESSO

Há mulheres de um amor incondicional; Mãe e filha. Mãe sempre nos quer bem, filha nós a queremos bem, a forma como nos é demonstrado e como demonstramos esse amor não tem a menor importância, ele existe e pronto.
Outras mulheres, a primeira que nos apaixonamos, não a namorada, aquela professora, lembra? Depois sim, vêm à namorada, inesquecíveis paixões. Finalmente a esposa, aquela do até que a morte nos separe ou a primeira briga.
Começamos a amar nossa mãe após anos desdenhando sua abnegação. Não somos crápulas, isso é parte da intrincada vida em formação.
Recebemos de nossas filhas o amor que lhe dedicamos, é verdade, mas temos que ser pacientes; Como uma mãe.
Aquela professora? Ela representa todas as nossas professoras. Dom Pedro dizia; Não há função mais nobre do que a de preparar as pessoas que farão o futuro. Não queríamos saber disso, é outra mulher que só tem nosso amor depois de muito tempo.
Namoradas eram amadas. Paixão da hora, sem demora. Amávamos... Não importa, foram muita coisa em nossas vidas. Amor caindo sobre nós e uma certeza; A gente amava.
Esposa uma paixão, um amor e após amor... Deveria ser assim e durar bem mais que o tempo da primeira briga.
A essas mulheres devemos muito, todas nos marcaram, nos tomaram como seus. Formaram nosso caráter.
Temos agora outra mulher, aquela que venceu. Porque não falamos com naturalidade sobre as mulheres de sucesso, aquelas que venceram? Nem sempre elas são nossas mães, filhas, namoradas, esposa e professoras.
Há pouco tivemos a primeira governadora, agora primeira presidenta e mais próximo temos uma vereadora presidente da Câmara Municipal. Admitimos o valor de cada uma delas, mas não adquirimos a habilidade ou coragem para dizer isso de forma correta.
No Brasil o voto feminino foi instituído em 1932 por ordem de Getúlio Vargas, antes disso, será que elas não sabiam votar ou não queríamos que fossem votadas para que só existissem mandatários homens?
Hoje, 2011 nos referimos às mulheres de sucesso como a “primeira” mulher a ocupar um espaço. Setenta e nove anos passados desde a ordem de Getúlio Vargas.
Alguma coisa esta errada. Será que nos sentimos incomodados, se é isso no caso das mulheres de sucesso somos mesmo uns crápulas!

LUA BONITA

Em teu seio ó liberdade

Não poucas vezes somos obrigados a parar por algum tempo para pensarmos em frases que são criadas em momentos de extrema sensibilidade, rápido derrame poético ou viadiçe mesmo, é o caso da frase título desta baboseira que escrevo.
Parem e pensem! Peço-lhes que o façam pois eu não posso, se parar entra a Tela de Descanso, coisas do Bill, o nerd rico.
A que referia-se o autor? Porque nos seios da liberdade? Por que não no ventre? No âmago? No ânus? Pois bem, esclarecerei agora, neste momento ou, como disse Churchil com aquele baita cubano enfiado na boca,"Nau, is nau ór néva!" ( Em 1958 Elvis plagiou parte desta frase)
O feliz autor empregou seio pois sabia que em nome desta tal liberdade muitos prosperariam e outros muitos atingiriam o poder. Como prosperar e atingir o poder sem mamata? Trabalhando? Aqui no Brasil? Ah não, anãozinho mesmo, Nelson Ned!
Mamata vem de mamar. Mamar exige um seio ou dois, portanto palmas para o autor.
Deve o atento leitor estar intrigado querendo saber, ávido por saber como mamar na liberdade. Simples, idealize um objetivo, prosperidade e poder. Acerte com a classe dominante, dê propina, faça conchavo, alimente o ganso, qualquer coisa que torne seu produto único no mercado, depois torne-o imprescindível para a população sedenta por liberdade de escolha, em breve estarás rico. Pregue a democracia, estabeleça entre os seus, o direito a opinião própria mas, por favor não a faça a sua! Diga a todos que há liberdade para votar em você e em breve estarás no poder.
A liberdade é palavra chave para aprisionar cordeiros.
Os seios da liberdade são gostosos, macios e eternamente eretos, dependesse deles Pitangui morria velho sem comprar nenhuma ilha. São tão atraentes esses seios que os políticos agarram-se a eles e mamam, mamam, mamam tanto que cagam queixo.
Que felicidade teve o autor da frase! Em teu seio ó liberdade! Quão honroso é para nós quando entoamos nosso hino!

2 de jan. de 2011

1 de jan. de 2011

2011

2010, PARECE QUE FOI ONTEM!
      Chega o ano de 2011, nova década, que todos sejam felizes e bem sucedidos. É difícil saber o que as pessoas pensam sobre ser feliz e bem sucedido, pois para cada um, um desejo; Uma conquista, amor, dinheiro, fama ou algo bem simples, simples de fazer a gente chorar.
      Creia, o melhor é querer o simples. Que em 2011 os amigos que estão conosco e os que nos deixaram continuem por ai, na brisa, nas flores, nas nuvens brancas, nas tormentas, nas noites mais escuras, nos momentos ruins, que sejam mais amigos.
     É tão simples querer isso que parece complicado. Complicado por que teimamos em viver assim, sob o manto da ignorância, da ambição e da busca de uma felicidade indefinível é viver na desesperança.
     Creia, o melhor é querer um amor verdadeiro, lucros honestos e saúde perfeita, com muita garra, mas não deixar escapar a felicidade e não perder a esperança por mau uso da garra.
     Nunca esquecendo que no dia 21 de dezembro de 2012 esta prevista a inversão da polaridade terrestre, segundo o calendário Maia, algumas previsões dos romanos, gregos e até chineses. Sol, terra e galáxia estarão alinhadas e será o fim do mundo. Creia ou não pouco importa, agora que é pouco tempo...
     Sempre o tempo é pouco, não temos o direito de perdê-lo. Não vamos complicar em 2011.

Tudo de bom e demais para todos é meu desejo, simples assim!

Marconi