10 de jan. de 2011

MULHERES DE SUCESSO

Há mulheres de um amor incondicional; Mãe e filha. Mãe sempre nos quer bem, filha nós a queremos bem, a forma como nos é demonstrado e como demonstramos esse amor não tem a menor importância, ele existe e pronto.
Outras mulheres, a primeira que nos apaixonamos, não a namorada, aquela professora, lembra? Depois sim, vêm à namorada, inesquecíveis paixões. Finalmente a esposa, aquela do até que a morte nos separe ou a primeira briga.
Começamos a amar nossa mãe após anos desdenhando sua abnegação. Não somos crápulas, isso é parte da intrincada vida em formação.
Recebemos de nossas filhas o amor que lhe dedicamos, é verdade, mas temos que ser pacientes; Como uma mãe.
Aquela professora? Ela representa todas as nossas professoras. Dom Pedro dizia; Não há função mais nobre do que a de preparar as pessoas que farão o futuro. Não queríamos saber disso, é outra mulher que só tem nosso amor depois de muito tempo.
Namoradas eram amadas. Paixão da hora, sem demora. Amávamos... Não importa, foram muita coisa em nossas vidas. Amor caindo sobre nós e uma certeza; A gente amava.
Esposa uma paixão, um amor e após amor... Deveria ser assim e durar bem mais que o tempo da primeira briga.
A essas mulheres devemos muito, todas nos marcaram, nos tomaram como seus. Formaram nosso caráter.
Temos agora outra mulher, aquela que venceu. Porque não falamos com naturalidade sobre as mulheres de sucesso, aquelas que venceram? Nem sempre elas são nossas mães, filhas, namoradas, esposa e professoras.
Há pouco tivemos a primeira governadora, agora primeira presidenta e mais próximo temos uma vereadora presidente da Câmara Municipal. Admitimos o valor de cada uma delas, mas não adquirimos a habilidade ou coragem para dizer isso de forma correta.
No Brasil o voto feminino foi instituído em 1932 por ordem de Getúlio Vargas, antes disso, será que elas não sabiam votar ou não queríamos que fossem votadas para que só existissem mandatários homens?
Hoje, 2011 nos referimos às mulheres de sucesso como a “primeira” mulher a ocupar um espaço. Setenta e nove anos passados desde a ordem de Getúlio Vargas.
Alguma coisa esta errada. Será que nos sentimos incomodados, se é isso no caso das mulheres de sucesso somos mesmo uns crápulas!

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