MOÇAS
Passou perto de mim
a virgem surda.
Nunca ouvira o amor.
Passou perto de mim
a virgem muda.
Nunca falara de amor.
Passou perto de mim
a virgem cega.
Nunca enxergara o amor.
Passou perto de mim
a virgem tola.
Nunca ouvia, falava ou via sobre o seu amor.
AMOR SILVÍCOLA
Fugida da tribo, nua.
Ungida pela brisa.
Aquecida pelo sol.
Assim encontrei lábios de mel.
Dei-lhe tudo, corpo, alma.
Todo meu amor.
Sem me amar.
Abusou de mim.
Perdi a ex tribeira!
EROS SULINO
Pela manhã o befazejo vento,
mansamente preenche os espaços.
Envolve a moça de rosto sonolento,
que caminha a largos passos.
Vento que cumpre comigo o trato,
arrepiando a tez da bossal.
Observo com olhos vivos, de gaiato,
o sopro de bom final.
Os braços apertados contra o peito,
befazejo vento, deixa ela sem jeito.
Seus cabelos voam, dançam, espero
que mexam sua saia exibindo o que quero.
É breve e lindo o momento de prazer,
é breve mas não único este meu afazer.
Espero com calma de Tibetano,
pois aqui no sul há ventos mil no ano!
Passou perto de mim
a virgem surda.
Nunca ouvira o amor.
Passou perto de mim
a virgem muda.
Nunca falara de amor.
Passou perto de mim
a virgem cega.
Nunca enxergara o amor.
Passou perto de mim
a virgem tola.
Nunca ouvia, falava ou via sobre o seu amor.
AMOR SILVÍCOLA
Fugida da tribo, nua.
Ungida pela brisa.
Aquecida pelo sol.
Assim encontrei lábios de mel.
Dei-lhe tudo, corpo, alma.
Todo meu amor.
Sem me amar.
Abusou de mim.
Perdi a ex tribeira!
EROS SULINO
Pela manhã o befazejo vento,
mansamente preenche os espaços.
Envolve a moça de rosto sonolento,
que caminha a largos passos.
Vento que cumpre comigo o trato,
arrepiando a tez da bossal.
Observo com olhos vivos, de gaiato,
o sopro de bom final.
Os braços apertados contra o peito,
befazejo vento, deixa ela sem jeito.
Seus cabelos voam, dançam, espero
que mexam sua saia exibindo o que quero.
É breve e lindo o momento de prazer,
é breve mas não único este meu afazer.
Espero com calma de Tibetano,
pois aqui no sul há ventos mil no ano!
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