9 de dez. de 2010

E O BURRO SOU EU...

Eu não deveria escrever hoje, estou me sentindo burro porém lembrei-me que até o sol tem seu ocaso, é o mesmo sol brilhando com o esplendor do meio dia.
Lembrei-me das palavras de Euclides da Cunha, com a tempestade na alma pela perfídia que se instalara em seu lar, ao ver ao lado de sua esposa o menino recém nascido; Não parece uma espiga de milho num cafezal? 
Não sou como o sol e não tenho nem de longe seu brilho, não sou filho de uma perfídia doméstica e assim sendo não sou espiga no cafezal, agora, burro é melhor não comentar...
Como bom burro estou sentindo algumas coisas, por exemplo;
Para começar já estou achando que guarda chuva é bengala de batina.
Que a justiça vem em forma de funil com a parte estreita virada para mim e a outra para os vivos, principalmente aqueles que vem em rede. 
Estou achando que tem gente pensando que Filho da Terra é minhoca.
Direito é o mesmo para todos ou não existe.
Por último, estou sentindo que meu texto não tem pé nem cabeça mas, acho que um escrito para ser bom, moderno, tem que ter é asas. Fica o medo de que algum intelectual venha me corrigir; Não, moderno não, as asneiras existem desde a antiguidade!


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