14 de out. de 2010

POESIAS PÔ

DOCE AMOR
Tive amores fluídos,
eram como licor.
Tive amores pastosos,
eram como o mel.
Tive amores tenros,
eram como doces.
Tenho um amor constante,
são duas doses diárias de insulina.


BRILHANTE
Pedra de brilho intenso,
encontrada em brutais lides.
Lapidada por laboriosas mãos,
adorna a jóia com intenso brilho.
Encanta olhares nos salões,
ilumina o mágico bailar.
No breu da noite não brilhas,
brilha o cu do vagalume.


DOR
Lâmina gélida que me corta.
Adaga maldita que me trespassa.
Espada de aço cruel.
Curva-me o corpo cansado.
Prende-me neste cubículo.
Faz-me gemer.
Gritar.
Espero um anjo que cure hemorróidas.


MOÇA
Passas por mim na rua
numa pressa só tua.


Atraindo meu olhar matreiro
ao encontro do teu traseiro.


Penso em fazer-te oferta
mas uma idéia me desperta.


E se for moça de bordel?
Não quero ser coronel.


Aguardarei o tempo passar
sei que o dia vai chegar.


Serei então vitorioso ao saber
da tua bunda em promoção.

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