29 de dez. de 2011

RESPONDA



Como se escreve zero em algarismos romanos? 


 Por que os Flintstones comemoravam o Natal se eles viviam numa época antes de Cristo? 


Se depois do banho estamos limpos porque lavamos a toalha? 


Como é que a gente sabe que a carne é de chester se nunca ninguém viu um chester? 


Por que quando aparece no computador: "Teclado Não Instalado", ele pede para apertar qualquer tecla, para configura-lo?


 Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto?  


Por que a palavra "Grande" é menor do que a palavra "Pequeno"?  


Por que "Separado" se escreve tudo junto e "Tudo junto" se escreve separado? 


Se o vinho é líquido, como pode existir vinho seco? 


Por que as luas dos outros planetas tem nome, mas a nossa é chamada só de lua? 


Por que quando a gente liga para um número errado nunca dá ocupado? 


Por que as pessoas apertam o controle remoto com mais força, quando a pilha está fraca? 


O instituto que emite os certificados de qualidade ISO 9002, tem qualidade certificada por quem? 


Quando inventaram o relógio, sabiam que horas eram? 


 Porque a ciência desvenda os mistérios do DNA, e não descobre a fórmula da Coca-Cola? 


Como a placa "É Proibido Pisar na Grama" foi colocada lá? 


Por que quando alguém nos pede para ajudar a procurar um objeto perguntamos: "Onde foi que você perdeu?" 


Porque o Pato Donald que não usa calças amarra uma toalha na cintura quando sai do banho? 





15 de nov. de 2011

REPUBLICA

Republica do Brasil - Parabéns pela data de hoje, não sei muito sobre você, na verdade lembro sempre do Marechal Deodoro e outros que devem ser de suma importância nesta sua vida pois o que tem de ruas com o nome deles é embasbacante. Confesso que sei de seus ideais, mas não de suas intenções. Sobre o que fizeram sei o que esta nos livros e como não fui eu e nem (Desculpem o e nem!), um amigo de minha confiança que os escreveu, sei lá se é tudo verdade, por isso tenho minha própria verdade a respeito e, vamos deixar assim...
Parabéns Brasil!

11 de nov. de 2011

VIDA NA LUA

- NASA, the eagle has landed.
- There is life here!
- Wow!
- I have problem!
- What problem, Marconi!

- I stepped in shit!

3 de out. de 2011

ANOS SESSENTA - 01


     Eram estranhos os anos sessenta, o próprio nome quase se define como um pleonasmo, Na época eu tinha a idade, os sonhos e as atitudes de desobediência do filho do Gepeto, havia uma diferença a considerar, ele era todo de pau eu só tinha a cara, mas havia outras, quando o Pinóchio mentia seu nariz crescia, o meu não, quando ele se masturbava pegava fogo, eu não.  
      Bom, não vou ficar valorizando firulas vamos ao que interessa.
    Lembram da espetacular solução encontrada pela mídia do pós guerra incrustando em nossas cabeças a mórbida tecnologia desenvolvida durante a guerra e a super valorização do amante da Eva para que ficássemos envergonhados por não termos lutado contra ele. Isso ufanava nossa antecessora geração, eu chegava a ouvir em suas atitudes; Viu guri! Visavam à alienação dos jovens para poderem descansar em berço esplêndido, heróis que derrotaram um alemãozinho de bigode comprometedor, mas isso depois de muito apanharem do ariano. 
    Faziam filmes tentando nos infringir tenentes austeros, cumpridores de seus deveres que ao cair da noite tornavam-se patéticos sonhadores agarrados as fotos de suas amadas. Os filmes terminavam invariavelmente com eles trocando beijos com sua amada no porto de New York. Viu guri!
     Mas isso não ficaria assim! Quando já caminhávamos cabisbaixos, tirávamos o chapéu para os pais de nossas namoradas, usávamos roupas iguais as deles, quando começávamos a nos orgulhar deles eis que surgem alguns jovens ousados que perceberam que um tenente jamais conseguiria dar ordens a alguém em pleno tiroteio, que as moças das fotos não ficariam chorosas a espera de seus amados e uma guerra não tinha fundo musical.
      Esses jovens então começaram a utilizar a tecnologia que lhes fora imposta para criar a guitarra, os carros envenenados, os motociclos carregados de liberdade e muito mais. Invenções que jogaram tão rapidamente a guerra no esquecimento que enquanto o concreto utilizado nos monumentos erguidos aos heróis secava, sob suas sombras reuniam-se bandos de jovens, entre eles uma coleção de gênios. Nessa genialidade cultural a indústria e o comércio perceberam que estávamos ansiosos por uma nova e revolucionária forma de felicidade e colocaram-se em prontidão para agir e faturar. 
    Maravilhoso porto seguro, nossos donos embevecidos e convencidos de sua superioridade pelo que haviam feito no final dos anos quarenta, simplesmente desconsiderando os valores e os desejos da juventude, da genial juventude que surgia a cores e cheias de novos valores. Liberdade, era a hora do Rock, da arte popular. O cinema, o rádio e a televisão seguiram impávidos atrás deste emergente filão e encarregaram-se da retirada de cena do então valorizado “convívio familiar”.
    O carro chefe era sem dúvida a indústria cinematográfica tanto que podemos afirmar sem medo que a gonorréia, se não surgiu espalhou-se acalentada nas poltronas das salas de exibição que não tinham tempo de esfriar entre uma sessão e outra. Nossos heróis de guerra não tinham a menor idéia do que estava ocorrendo perceberam tarde demais que os ídolos lançados para nos distrair e angariar lucros eram muito mais do haviam imaginado. Tentaram nos impedir de sermos percalço na implantação de suas ideologias com um estratagema inócuo, pois deixaram um caminho aberto que soubemos trilhar com maestria.
    Produziram Elvys Presley para que vivêssemos momentos de paixão, mas esqueceram-se de vigiar seu rebolado e quase todas as pélvis entre os quinze e vinte anos também se mexeram. Isso deu um tesão! Hendrix, Joplin entre outros trouxeram consigo as drogas e nos entregaram, isso deu um barato! Eles estavam ocupados cheirando rastros de comedores de criançinhas numa inútil guerra fria criada para manter viva e unida a casta guerreira.
   Quando foram nos dizer pela terceira vez; Viu guri! Nós não estávamos mais ali para ouvir.

Marconi 
Obs. Isto não termina aqui....

30 de set. de 2011

ANOS SESSENTA - 02


  Os bandos, isso mesmo os grupos, turmas, gangues. Criamos isso, os tímidos unidos pela idolatria a algum gênio preferencialmente da música, um rebelde, um solitário que não tinha pai, mãe, irmã, namorada e principalmente esposa. Um gênio que não era regido nem vigiado, era free, era tudo o que os tímidos queriam.
    Andando na calçada só, não chuto uma lata de lixo, mas se tiver com a turma... Queríamos chutar a lata então, vamos fazer uma turma. Os senhores viram?
    A industria novamente agiu mais rápido que nossos pais. 
    Os precursores da turma? Para mim, Marlon Brando e seus motoqueiros selvagens. Os Beatles, abre alas dos "conjuntos", a síntese do bando, jovens, rebeldes, agitados e para completar sem tenente, sem mães, sem pais, sem namoradas, sem... Foram amados por serem um bando, até começarem a ter namorada, esposa e até um tal de Sargent Pepers e terminarem com um sonho. Não me digam que foram os mesmos em suas carreiras solo!
   O grupo, isso tinha valor nos anos sessenta. Tomar conta de cidades ou qualquer canto dela era o máximo, nosso ideal. Tínhamos isso? Sim, por “imposição” daqueles que não nos valorizavam, mas queriam faturar. Em nome deste faturamento criaram os rebeldes que vibravam a cada frase criativa dita sem a supervisão dos empresários e sobre o manto das drogas, pura rebeldia. Os senhores viram?
    Que problema estes senhores criaram, problema para eles por que nós adorávamos essa tal rebeldia. Cabelos longos e idéias curtas, essa era a sua ingênua defesa. Sob aqueles cabelos longos aos poucos fomos desmontando um sistema, e criamos o nosso; Viver como queríamos, livres e soltos. Brincamos de realizar tudo, desde sonhos até, se fosse preciso à luta. Para nosso orgulho uma luta mais renhida que a deles. Não derrotamos um alemãozinho irado, derrotamos todos os conceitos de uma época, fomos longe. Tão longe que sempre era por essa “juventude transviada” que se iniciavam as lutas contra tudo aquilo que eles não mais dominavam e, por conseguinte os deixava de cabelos em pé, seus cabelos curtos e sem idéias ou poder de reação.
    Fomos então, reconhecidos, jovens sem medo e cobertos por ideais, pegando em armas nos tornamos a solução contra os mandos e desmandos das ditaduras. Os estudantes eram os precursores e os políticos curtiam os finalmente de nossas ações. Lutamos sim, por um mundo melhor e não por aquele que “eles” imaginavam, levamos nossos países à liberdade. Os senhores viram? 
   Os senhores viram sim e tiraram partido disso!

Isto não termina aqui...

28 de set. de 2011

ANOS SESSENTA - 03


    Estranhos esses anos sessenta, jovens “pudicas” exibiam-se em traje de banho para serem eleitas misses, já os homens eram admirados pelo tamanho do rabo de peixe dos seus carros, tinham carros vermelhos e só na areia sabiam trabalhar, cabelos na testa, eram os donos da festa.
     Estas festas, aniversários de quinze anos de alguma moçoila, florzinha pura que seria (Era para isto a festa?) jogada a fúria dos topetudos. A coisa toda se dava após o “bolo vivo”. Ela, a festejada, com a cara de lua cheia, vestida de noiva sem véu trocava languidos olhares com algum rapaz, espinhento, metido numa camisa de gola altíssima, calça boca de sino e sapatos com uma enorme fivela cromada. A dança vinha a seguir, as meninas animavam o jovem acuado a “tirar” a aniversariante para que rodopiassem ao som de uma valsa. Depois do constrangedor ato vinha a música moderna. Coisa também embaraçosa por que a menina começa a remexer-se diante do espinhento e ele não sabe nem remexer-se e muito menos o que fazer com as mãos. 
      As festas não eram feitas só de frescuras, enquanto o espinhento rendia-se aos encantos da debutante em algum canto da casa outros jovens falavam de política e ditadura. Naquele canto não era permitida a inanição, urgia uma tomada de atitude; Está fechando as associações estudantis, o governo esta querendo fazer um acordo entre o MEC e a USAID, coisa sem cabimento, unanimidade. Precisamos reagir, fazer passeata. As faixas e bandeiras já estão prontas, o pessoal do PC conseguiu alguma coisa através do Uruguai. Vai quem tem fibra o negócio vai feder.
      Fedia mesmo, na hora do pega para capar metade se cagava. 
      A tal de ditadura vigorou incólume em nosso país durante os anos sessenta. Nesse tempo muitos espinhentos rebentaram florzinhas, tantas que a virgindade passou a ser desconsiderada como parâmetro de moralidade. Depois de algumas passeatas e safanões os jovens resolveram largar de mão essa tal de MEC e USAID e reconhecer as qualidades dos prazeres carnais, era a chegada triunfal da tal liberdade sexual.
      Tempo em que os rapazes e moças queriam a calça Lee que, ao ser usada pela primeira vez   desfiava as calcinhas delas e assava o saco deles, aliás calcinhas úmidas e sacos sacrificados pelas músicas do Roberto Carlos.
      Uma tolice a se destacar eram os rapazes roubando esguichos de fusca para pendurar no pescoço enquanto suas namoradas penduravam-se no pescoço de outros rapazes. A tal liberdade! 
      Surgiram umas geniais mulheres que resolveram tirar o sutiã e lutar pela igualdade com os homens. Assim como a geração anterior esqueceu de seus jovens com sua empatia ( Viu guri! ), nós esquecemos delas... E ai meu caro é outra história a ser contada

26 de set. de 2011

MULTA DE TRÂNSITO

Essa você não sabia      
   No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada
  .Código de Trânsito Brasileiro Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa

   .DIVULGUEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL. VAMOS ACABAR COM A INDÚSTRIA DA MULTA!!!!

17 de ago. de 2011

E PARA CASAR...



    "Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia."
 (Carlos Drummond de Andrade)


E PARA CASAR...


    Para casar primeiro é preciso dedicação para encontrar o amor, coisa difícil. Normalmente o homem faz pesquisa antes de comprar um carro, mas escolhe a mãe de seus filhos sem examinar nem os pneus. Uma mulher não compra um perfume antes de testar todos de todas as lojas de Rivera, mas pode casar por que gostou do cheiro da loção de barba do cara. É de arrepiar, chegamos ao absurdo de observar que o homem casa para fazer sexo e a mulher faz sexo para casar.
     Tem como saber qual o cara ou a cara para casar? Não há maneira, é mais ou menos como cortar o cabelo, nunca se sabe se vai ficar bem antes de ser tarde demais.
     Existe essa de pessoa ideal para se casar? Bom, considere que a pessoa ideal jamais casaria com você.
     O amor a primeira vista existe? É como encontrar alguma coisa para comer na hora da fome. Apetece, na hora, depois...
     Gostar das mesmas coisas é bom? Que mesmas coisas, dançar, ouvir música, ver televisão e torcer pelo mesmo time? Nenhuma dessas coisas será importante após o casamento. Agora, ter os mesmos gostos para manter o orçamento sob controle, cuidar dos filhos e dos nervos... 
    E ter interesses comuns? Só depois de casados é que vão aparecer os interesses em comum; A conta bancária, o imposto de renda, hora de ler o jornal, hora da refeição, etc.
   Ser o seu primeiro amor é bom para casar? Claro que não, afinal estamos procurando o último.
   O dinheiro é importante? Não, quer dizer, sim! Sei lá desde que uma das partes tenha o suficiente.
   Chega de conversa mole, o casamento ideal é aquele em que duas pessoas se amam e se toleram antes, durante e depois de todas as crises e complicações causadas pelo próprio casamento! 
  Sinceramente espero que haja casamento e só posso dizer, em separado, a cada um dos envolvidos; Fly or die! (voe ou morra).

  Não se deixe iludir, um bom marido não significa um bom ex marido!




Marconi

6 de ago. de 2011

TÁ LIGADO?


    Em Brasília dezenove horas! Tem alguma coisa nesta Voz do Brasil que não percebemos algo que nossa sapiência não atinge. Um que, aquele detalhe ínfimo que passa por nós sem tocar, assim de raspão, que nem salário. Há quantos anos essa voz esta no ar e a gente nem lembra que ela existe. Alguém já marcou um encontro, um jantar, uma reunião para após, ou antes, da Voz do Brasil?
    Que menosprezo, falta de amor ao torrão. Tem muito para ser ouvido, por exemplo... Não me lembro, mas tem! 
    Bem, o caso é que tomei uma decisão para após a Voz do Brasil. Deitado em minha cama resolvi por ordem nas coisas. Olhei em volta e gritei; Coisas em ordem! Nem se mexeram. Com voz de sargento gritei novamente; Ordinárias, em ordem! Mamãe e minha irmã começaram a marchar lá na cozinha, mas as coisas não se mexeram.
     Eu estava decidido, precisava colocar o dedo na ferida. Coloquei, limpei o dedo no edredom, levantei-me e parti em busca de um modo de por as coisas em ordem. Pensei em levitação. Minha namorada, a magra, sabia das peripécias do espírito então liguei para ela e perguntei; Magra se eu levitasse? Ela disse que se eu lhe evitasse me matava. Após tudo o que passáramos juntos e justo agora que a menstruação não veio... Esqueci a levitação. 
     Pensei no poder da mente. Meu pai sempre dizia que eu era um cara demente, então era só desenvolver. Comprei livros e filmes, li e reli, vi e revi tudo. Afiei minha mente.
     Primeiro passo; Concentrei-me na imagem da Devassa, em segundos, sem as mãos mexi um objeto. O objeto moveu-se e ficou duro. Como eu era iniciante tive que usar uma das mãos para que o objeto voltasse ao normal. Foi rápido.
    Segundo passo; Concentrei-me na BOA da Antártica, o objeto moveu-se novamente.
    Terceiro passo; concentrei-me na Hebe Camargo, o objeto não se moveu mais.
    Como eu poderia então por ordem nas coisas? 
    Melhor aceitar que ninguém esta a fim desta tal de Voz do Brasil. Peço desculpas, foi um erro. É que o computador permite que eu cometa erros mais rapidamente que qualquer outra coisa, com as possíveis exceções do revólver e da cachaça.

MARCONI – 2002(11)

27 de jul. de 2011

NOITADA




    O psicólogo falou que eu era doido, pedi uma segunda opinião, ele falou que eu era feio. Doido e feio, sina herdada, inevitável, mas a grana que recebera de uma empreitadinha encobria meus predicados.
     Saí com a idéia fixa, Motel.  Antes de colocar o Fusca em movimento consultei a agenda;
     - Vamos ver... Letra A... Não tem nenhuma... B, nada... C, nada... D, nada... E, Emerenciana... Não mamãe, não!... F, nada... Agenda de feio só tem parente!
     Soltei o freio. O Fusca ronronava. Avistei um mulherão numa esquina, encostei. Era uma loira de formas um tanto exageradas. Estava dentro de um vestido vermelho, encarei.
      - Oiii! Esta ferida?
      - Não, por que?
      - Não caiu do céu meu anjo?
      - Brigada!
      - Um motelzinho, topa!
      - Cem reais!
      - Só tenho vinte!
      - Legal!
      - Entra!... Cuidado para não amassar as asinhas meu anjo!
      - Tem nada não por vinte já virei diabinha.
      Rodei dez metros e senti suas asinhas. Abri o vidro, entrou um vento legal, dissipou as asinhas e de brinde fez esvoaçar seus cabelos Viena Hair. Que imagem!
      - Por que aceitou só vinte... Gostou de mim?
      - Gosto do que faço.
      - Ah, ninfomaníaca?
      - O pessoal me chama de puta!
      Quando chegamos ao motel o fusca não ronronava, gemia. Parei diante de uma fresta na parede de onde saiu uma voz feminina.
      - Apartamento vinte, luxo trinta e suitchi quarenta!
      Olhei a gatona ao meu lado e pensei; Ela merece! 
      - Que que tem na suíte?
      - Telesão a cor, figo bar, hidromenssage, luz estromboscópi, corchão dágua e é faxinada cada veiz que é usada.
      - Tem filme pornô?
      - Tem!
      Dei uma olhadela em meu anjo, pisquei e respondi para a fresta;
      - Nem precisava estou com o pecado ao meu lado!
      Embuti o Fusca na garagem, portão automático, coisa fina. Dei uma acelerada antes de desligar, costume. A loirona desceu, deu uma respirada e tonteou. Agarrou-se a porta do fusca e desabaram, ela e a porta. Levantei o anjo e deixei a porta no chão. 
      Entramos na suíte com ela rebolando aquela imensidão bipartida, enlouqueci. Puxei-a e colei a boca naqueles lábios carnudos, muito bom até seu canino tocar minha afta. Virei-me para um dos espelhos, escorria de minha boca vermelha de batom, um fio vermelho de sangue, Picasso não teria feito melhor, um feio em dégradé . 
      Meu anjo loiro estava em frente ao frigobar tentando abrir uma cerveja.
      - É só torcer meu anjo!
      Ela colocou a garrafa sobre o frigobar e ergueu os braços e começou a gritar;
      - Abre... Abre... Abre...
      Sentei no colchão d’água. Chamei-a para o meu lado, ela veio, atirou-se e eu voei, voei um metro de altura e dois de distância. Estatelei-me no carpete cor de mel. Tudo bem, eu estava em estado de graça, relevei o acontecido. 
      Para desculpar-se ela me prometeu um strip. Na verdade ela não tirava o vestido, lutava para sair dele. Saiu, seu corpo nu explodiu na minha frente. Ela percebeu que eu estava meio decepcionado com tanto corpo.
      - Que foi... Só porque é magrinho eu...
      Não querendo perder seu querer e para não magoá-la resolvi mentir.
      - Que é isso? Eu também já fui assim... Eu fiz quimioterapia e....
      - Quimioterapia, na PUC ou na USP?
      Com muita paciência expliquei que se tratava de um tratamento para uma doença e ela aproveitou o papo.
      - Tu por acaso não tem AIDS?
      - Que é isso anjo!
      Larguei de conversa e objetivei o encontro, tratei de planejar o ato e resolvi que o mais coerente seria comer aos pedaços, por partes. 
      Na testa o gosto de suor, nas bochechas pó de arroz, nas orelhas o gosto amargo de cera e no nariz cravos, foi mal, mas eu não estava a fim de desistir no primeiro percalço e parti para o pescoço.
      Beijei e lambi dobra por dobra, todas as quinze. Havia um colar, biju de pérolas, engoli vinte e três bolinhas, um gancho de metal e trinta e cinco centímetros de fio de nylon.
      Após uma mordidela em cada ombro parti para os seios. Chafurdei o que pude no direito, para o esquerdo faltou fôlego então, mirei uma cicatriz, único lugar firme por ali e me diverti. 
      Parti para a barriga, uma espécie de massagem para deixá-la ao ponto. Idéia errada, meu anjo começou a se retorcer e peidar. Quinze minutos esperando o fedor se dissipar.
      Amainado o bufo segui viajem, fui até seus pelos púbicos e fiz um caracolzinho com um chumaço, três minutos com o dedo enroscado. Avistei um grupo de chatos conversando sobre conservação da floresta, desisti do local.
     Nas coxas acariciei-a sempre evitando as estrias e varizes.
     Ela virou-se de costas deixando a minha mercê as imensas nádegas. Dei-lhe dois tapinhas de amor, foi um erro fatal. Suplicou-me que batesse mais, dei-lhe mais dois tapas, ela pediu mais, dei-lhe mais dois, pediu mais, dei-lhe um soco, pediu mais, dei dois passos para trás e embalei, dei-lhe uma voadora, um pé em cada lado da bunda. Ela pediu água. Peguei o canivete e furei o colchão.
    Com o peso da loirona o colchão rasgou e ela começou a afundar. Suas pernas ficaram para o ar e não me contive, fui. Fui fundo, rápido, mas fundo.
    Terminado o serviço, eu em pé me ajeitando, ela ainda deitada na água veio à conversa.
    - Sabe só aceito programa com cara como tu!
    - Como assim?
    - Malvadinho e sem essa tal de AIDS... Peguei uma vez e não quero mais arriscar! 
    Peguei o frigobar larguei em cima dela e esperei até que se afogasse.    
   

20 de jul. de 2011

MULTAS


     
   Crescem o número de multas no Rio Grande do Sul, notificações por excesso de velocidade e embriaguez. A manchete embute a idéia de que estamos correndo e bebendo mais. Todos sabem que os brasileiros no transito são completamente omissos, tiram o corpo fora até quando vão ser atropelados. Bebem e andam mais depressa do que deviam, sempre fizeram isso então, nas entrelinhas da reportagem encontramos a verdade irrefutável; As multas cresceram.   
      Muito bem, alguém contra? Mais vigilância, mais segurança! Mas incrivelmente o número de acidentes e mortes aumentou. Podemos tentar explicar essa incongruência através de um raciocínio lógico; Multas não coíbem as correrias e os porres, simplesmente porque sabemos que ela atinge o bolso e o que dói no bolso sobe a cabeça não como ensinamento, mas como castigo. Pelo que sei o castigo foi abolido nas escolas, nas relações pais e filhos e é inaceitável até mesmo nas prisões. Comprovou-se que castigo não muda, não cura e não torna ninguém melhor ou mais honesto.
      As únicas soluções, a educação e a conscientização nos escapam abafadas pela mídia que veicula sem escrúpulos as qualidades dos carros entre elas a potência e destacam; Pode bater tem seis Air Bag!  Temos ainda, bem instalados no porão ou no sótão de nosso cérebro as corridas de carros, caminhões, camionetes, motos, e outras esquisitices e para arrematar e capturar-nos ainda em tenra idade; os games.
     Quanto à embriaguez, que tal as peripécias da mídia com aquelas mulheres servindo cerveja. Elas mesmas, ás que detonam qualquer lembrança de bafômetro. Terminam, por obrigação legal, com a frase; Se beber não dirija! Por favor, como vou levar a vagaba para meu Apê? Apé? Infame, o trocadilho e a idéia deles.
      É uma luta desigual, mas temos que encarar o bicho. Fiscalização em vez de achaque ao bolso dos giramundos mal influenciados. Guardas nos orientando em vez de protegendo bancos e pedágios. Fiscalização e orientação são igual a menos trabalho, menos custos e melhores resultados a não ser que o objetivo seja mesmo arrecadar. Bom, neste caso continuem as tocaias atrás das árvores e seja o que o Estado quiser.
      Não sei de todos, mas eu vou pegar meu casaco marrom e ficar sentado a beira do caminho, de corpo presente, sem ser omisso embora receie que um dia o Estado consiga alcançar a velocidade da luz e aí sim terei que tirar o corpo fora para não ser atropelado. 


MARCONI 2011

13 de jul. de 2011

ONDE VAMOS PARAR?



           Estou a fim de queixas, em dia carrancudo fico mais rabugento e para começar essas... Depois do computador não existem “mal traçadas linhas” então, para começar esse mal escrito uma piadinha.
          No Rio de Janeiro, dois mecânicos da TAM estavam a fim de um porre. Não tinham bebida nem grana resolveram tomar combustível de jato. Para um deles o outro dia estava especial de bom, até que o telefone tocou. Era seu colega de porre;
          - Por que não veio ao serviço, ressaca?
          - Não, tu já peidou hoje?
          - Não, por quê?
          - Eu estou falando de Cuiabá! 
        Já viu que o ICMS na conta de luz é 35%? A rede na frente da tua casa tem para raio conforme manda a lei? Os caras assumiram tudo a ser cobrado e nada a ser executado. AESUL, AE o que? O que eu te fiz para pegarem minha rede e deixá-la sem proteção e pródiga em quedas de energia? Eu pago em dia para não sofrer corte, não por satisfação. Nas faturas não há quedas e proteção é ameaça, “Serviço de Proteção ao Crédito”. 
       O telefone... Oi! Oi? Não te conheço, vieste lá do além mar, me enfia um monte de pulsos todo mês, “coisa” que não consigo contar, medir, arrumar, empilhar, sei lá... Na fatura tasca trocentos pulsos e me liga uma vez por semana oferecendo um plano começando a lábia com: Já que o senhor utiliza tantos pulsos... Ah, vamos parar! Eu só tenho dois pulsos sacrificados na adolescência e agora preenchendo cheques para vocês. Oi? Como Oi, se sou um número para ti?
      A água até que esta aceitável embora nem eu nem ela estejamos de acordo com o nome CORSAN, se marrom é cor sã aprendi tudo errado. Falando nisso esse SAN não significa saneamento? Pois é... Cadê?
      Os bancos que preciosidade! Ficam com o nosso dinheiro, trabalham com ele, emprestam compulsoriamente para o governo e nos cobram por isso. Taxa mensal, taxa para acesso pela Internet, taxa para extrato, taxa para cadastro, taxa para... Poderiam pelo menos trocar o nome, que tal Cadeira Elétrica?
      Cartão de crédito, este sim, é o máximo em absorção de recursos do próximo. Cobra do vendedor, do comprador, do atravessador, do... Ofereça dinheiro vivo e peça desconto para caixa de super mercado, não vai levar. Para o seu VISA, para o seu MASTER e para o seu AMERICAN eles pagam de 3% a 5%, eles precisam e nós precisamos de que? Segundo eles; Bala de troco!
      Não bebi combustível de jato e nem peidei, mas já estou para lá de Cuiabá há muito tempo.     

MATRIX


12 de jul. de 2011

PEIXE AO VINHO



        Resolvi fazer uma surpresa para minha esposa e preparar uma especialidade cuja receita recebi de um grande colaborador deste blog, my brother. Muito boa receita, fiz e deu certo...  

Ingredientes: 
- 01 garrafa de vinho tinto, pode ser Flor de Uva.   
- 01 robalo de aproximadamente 02 quilos 
- Sal, pimenta e cheiro verde a gosto 
- 350 ml de azeite de oliva extra Virgem 
- 200 gramas de castanhas de caju picadas.


Modo de preparar: 


- Pegue o robalo. 
- Beba uma taça de vinho. 
- Temperar o robalo com sal, pimenta e cheiro verde a gosto. 
- Massageá-lo com azeite.  
- Pré-aquecer o forno por 10 minutos.  
- Sirva-se de uma taça de vinho enquanto aguarda. 
- Use as castanhas como “tira gosto”. 
- Colocar o peixe em uma assadeira grande.  
- Sirva-se de mais duas taças de vinho.  
- Axustar o terbostato na marca 3 , e debois de uns vinch binutos, botar para
assassinar. 
- digu: assar. 
- Derrubar mais uma taça de vinho, debois de beia hora abrir o vorno e gontrolar a
assadura do bicho.  
- Tentar zentar na gadeira, servir-se de uoooooooootra taça de vinho. 
- Cozer(?), costurar(?), cozinhar, sei lá, voda-se o peixe. 
- Deixáááá o filho da buta do escamudo no vorno por umas 4 horas. 
- Tentar retirar o roba... Robe... Bicho do vorno. Num vai guemar a mão, garaio! 
- Mandar mais uma taça... Dão, beber vinho no gargalo. 
- Tentar novamente tirar o sacana do peixe do vorno, porque na primeira
teenndadiiiva dããão deeeeuuuuuu.  
- Begar o bicho que gaiu no jão e enjugar o filho da buta com o bano de jão e
cologá-lo numa pandeja ou qualquer outra borra, bois você dão gosssssssssta
muito dessa bosta mesmo.  
- Tá Brontinho!

10 de jul. de 2011

DECODIFICADORES TV - TUTORIAIS



DECODIFICADORES - AZBOX - AZAMÉRICA

TUTORIAL PARA INSTALAÇÃO E USO

1º PASSO - AQUISIÇÃO
- Vá a Livramento ou Foz do Iguaçu.
- Atravesse a fronteira.
- Escolha uma loja.
- Diga ao atendente o quer comprar. 
  Nesta etapa - Não é necessário trocar o Idioma, eles já nos conhecem.
                           Não precisa dizer qual a marca, a dele é mais atualizada e melhor. 
- Compre toda a parafernália e volte para casa.
Observação – O 1º passo pode ser substituído pela aquisição direta via contrabandista.

2º PASSO – INSTALAÇÃO
- Chame um técnico.
   Nesta etapa - Fique por perto, pois ele esta lidando com seu sonho e com suas telhas.
- Ouça com atenção as instruções que ele lhe passara.
- Pague o cara.
Observação – O 2º passo pode ser substituído pelo “faça você mesmo”, caso não de certo reconsidere e chame o técnico.

3º PASSO – USO
- Acomode-se.
- Ligue a TV.
- Desfrute.

         Esta travando, congelando a imagem, os canais estão codificados... Não se desespere a solução é simples siga o tutorial abaixo.

1º PASSO - Verifique se os cabos estão bem fixados e nos locais corretos.
2º PASSO – Suba no telhado e verifique se as antenas estão bem direcionadas.
Observação – Esta etapa pode ser substituída por uma olhadinha do pátio.   
3º PASSO – Compre quatro (4) pilhas grandes.
4º PASSO - Afaste o decodificador da TV (mínimo dois metros).
5º PASSO – Arremesse as pilhas contra o decodificador.
Observação – Use toda sua força e procure acertar todas elas.
6º PASSO – Ligue para SKY ou EMBRATEL, peça a religação e renovação de sua assinatura.                        
 Observação – Você pode eliminar os passos 3 e 5 substituindo as pilhas pela bateria do seu carro.    

        Estes tutoriais foram elaborados para ajudar os estressados e não pode ser utilizado comercialmente. 

Marconi - 2011         

4 de jul. de 2011

MÃE NATUREZA

      OS DOUTORES DE HAWARD DECLARAM; A LARANJA  TEM VITAMINA C E FERRO; PREVINE O CÂNCER DE PULMÃO...



     ...OLHANDO A COISA POR OUTRO ÂNGULO É MELHOR PEDIR UMA SEGUNDA OPINIÃO COM O DOUTOR FREUD!

3 de jul. de 2011

BREGA EU?

        Frio e chuva. Existem as roupas quentes, as bebidas quentes e o fogo na lareira. Esquentar o corpo a gente consegue, mas não é o suficiente. Há muito mais a ser aquecido, brega não? Ótimo é para ser exatamente assim, sem medo de falar de amor, sem medo de ser brega.
          A gente sempre quer tirar da cabeça o que está no coração. Acho que tem razão quem declara; “Temer o amor é temer a vida e os que temem a vida já estão meio mortos”.
         Vou abraçar essa...

Ritmo da chuva
        
Olho para chuva que não quer cessar
Nela vejo o meu amor
Esta chuva ingrata que não vai parar
Para aliviar a minha dor
Eu sei que o meu amor para muito longe foi
Numa chuva que caiu
Ajeite por favor, para ela não contar que o meu coração se partiu
Chuva traga o meu benzinho, pois preciso de carinho
Diga a ela para não me deixar triste assim
O ritmo dos pingos ao cair no chão só me deixa relembrar
Tomara que eu não fique a esperar em vão
Por ela que me faz chorar
Chuva traga o meu amor
Chove chuva traga o meu amor...
Demétrius
   
   Não precisa dizer que esta comigo nessa, eu entendo, mas não esqueça que o amor é o único jogo em que todos podem ganhar.

Marconi
2011

2 de jul. de 2011

NÃO DEU CERTO


"PROJETAR BRASILIA PARA OS POLÍTICOS QUE VOCES COLOCARAM LÁ FOI COMO CRIAR UM LINDO VASO DE FLORES PARA VOCES USAREM COMO PINICO"

Oscar Niemeyer