28 de dez. de 2013

MEU CARRO

Carro é caro, “eles” dizem que é o custo Brasil, impostos, logística, assistência aos funcionários, etc., mas as curvas se acabam quando se ouve falar que as montadoras do torrão são as mais lucrativas do mundo.
A gente gosta, somos passivos do tipo que “leva” e ainda pergunta; Foi tudo?
Eu os tenho por necessidade. Para construir minha casa fiquei um mau tempo sem carro, assim que o sol reapareceu comprei um. Não era bem um carro, era um Opala 6cc marrom que além de feio “consumia” todo meu dinheiro, se fosse destes “transformer’s” tenho certeza que virava o Marcos Valério.
Marconi (Iludido)

MACHO


LARANJA MECÂNICA

Anthony Burgess escreveu o livro e Stanley Kubrick o tornou famoso com o filme e ambos demonstraram aos mais atentos até onde chega a ambição de domínio dos “baita”. 
Curiosidades; O autor morou na Malásia onde os homens são chamados de “orang”, daí “Clockwork Orange”. Teorizam alguns que o codinome “laranja”, atribuído aos que servem a corrupção origina-se do personagem “cabeça feita”.  
Revi este filme e lembrei-me daquele motorista de caminhão sujeito a esses domínios que chegou a transportadora em São Paulo e o patrão lhe ofereceu duas cargas a escolher, uma levar “ferro até em Tupi” e outra levar “Pau até em Juá”.
É assim que gostariam de nos tratar, tipo... Achou ruim? Adoça!
Marconi (Não “Tô aieio!)

CHIP


ME VOY...


7 de dez. de 2013

AGUARDANDO

 
     Papa, “tô” contigo devemos ser bonzinhos.
     Acendam as luzes da passarela para um novo “modelo da bondade”; Eu!
     Ando escorado nas paredes e assim evito minha queda pelos Pecados Capitais. 
     Tenho a “gula” de um vampiro, na “avareza” cada centavo que me tiram acho que vão me fornicar, na ira, sinto que vou fornicar alguém, quando me entrego a “luxúria” “vão e vou” fornicar.  A “inveja” fornica com minha cabeça, a “preguiça” fornica com meu corpo e a “vaidade” com o corpo e a cabeça.
     A verdade é que a luta é terrível. Sou do tempo do Ted Boy Marino quando os vírus advindos do pecado eram inflamações leves que traziam apenas coceiras e gotejamento, hoje surgiram novos vírus, fortes e poderosos, tenho medo!
        Caso de tempo, assim que as definições destes novos vírus forem atualizadas... 

Marconi (Espreitando).

FATOS DA VIDA REAL

Esta história aconteceu em Cachoeira e me foi contada, não posso dizer por quem. Aconteceu com um amigo, não posso dizer quem, pois não contatei os personagens envolvidos e... 
O casal entrou no “Tichi” e diante da gôndola (Bonita essa palavra) das bebidas o marido colocou no carrinho umas duzentas garrafas de “Keep Cooler”. A esposa boquiaberta indagou:
- Mas o que esta fazendo?
- “Fica fria”, R$ 2,99 eles se enganaram no preço, ontem eu paguei R$ 25,00 lá no Lili!

Marconi (O discreto)

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      Tenho uma amiga “empacada”, quase jovem, não chega ao ponto de exumação, mas tem mais rugas que o Charles Bronson, daquelas que ainda diz “bacana”! Andava por ai procurando uma ilusão em bailinhos da terceira, vendo o céu de madrugada, esses lances de desespero.
      Falei para procurar alguém na internet. Analisou, estudou, instruí-se e embrenhou-se em um “site” e digitou suas preferências; Gostaria de conhecer um sujeito fiel e que goste de viajar!
      Em segundos surgiram na tela milhões de corintianos.

Marconi (Cafetão)

OS BAITA

     Estabelecido o Capitalismo “laissez faire” neste nosso torrão, os “baita” encravaram nos “giramundos” a vontade de possuir através de inúmeras artimanhas de “marketing”. Sempre insatisfeitos com o que podem apurar (lucro) eles aprimoram seus produtos financiando os tecnólogos e aumentam seu domínio sobre nosso consumismo.
    Para fugir destas garras pensei em ser culto e forte, sem medo de temer a morte (nada com o texto, mas não posso perder a rima). Juro que luto para refrear esse “bicho” que me faz querer o que não quero, mas confesso que estou me entregando.
    Direis; “Because”?
    Bem, gastei o “fura bolo” e o “seu vizinho” até a falangeta tentando encontrar o tal de ponto G e não é que os “baita” colocaram a venda 4G’s num só produto, como não adquiri-lo?

Marconi (O entreguista)  

Ô COISA...

     Tem muito “giramundo” nas minorias e nenhum se importa como me refiro a eles, sabem que o importante é o que passa em minha cabeça a seu respeito, se os chamo de “pioio”, “tão nem ai!”.
     Além dos “pioios” tenho alguns amigos que optaram por não gostar de mulheres e um em especial chama minha atenção. Sua aversão pelo “taio” só não é maior que seu desejo e criatividade. Ele não usa o facebook ,o Twiter ou o Skipe, prefere o MSN e delira ao ver aquela janelinha aparecer no canto do PC informando; O “fulano” acabou de entrar.

Marconi (O fútil) 

NÃO POSSO PARAR


    Sempre pensei que a “coruja” não tinha me chamado em consequência de seu orgulho sem fim, tipo: Não quero me incomodar com esse “giramundo”! Sabe a hora do “game over”? ... Isso!
    Acontece que acendeu a bunda do vagalume, vivi e tenho muito para viver de tristezas e alegrias tantas que me veio à certeza de que isso não pode parar, existe outra vida. Espero que em um lugar sereno, não precisa esplendor nem regalias, quero simplicidade, até já comprei farinha para fazer farofa. Entre outros desejos, quero continuar com humor, amando não só a mais Bela, entendendo meus amigos e desenhando tatuagens na mão da minha neta. 
Marconi (O vivente)

MUDANÇA NESCESSÁRIA

    Sou meio cético quanto a esses imbróglios de espionagem, acho que é por que era muito jovem no tempo em que aqui no Brasil a ditadura dos militares vivia a ”cata’ dos subversivos e no Mundo corria a tal de guerra fria.
    Na minha idade sempre pensei ter já meus conceitos enraizados.
    Ontem recebi um telefonema de um primo que trabalha na Casa Branca, nada demais:
    - Primo, pode me enviar uma cópia daquela foto... Nós naquela festa com as gurias!
    - Cara! Joguei fora, Sou um homem casado e...
    - Esta no arquivo do canto, terceira gaveta, na pasta de documentos particulares!

Marconi (O crente) 

MEU PC

    Descobri essa tecnologia da informática e com o uso constante abriram-se suas inúmeras possibilidades.       Bicho, daí “prá” frente tudo ficou diferente, amei ainda mais querendo não amar. 
    Não consigo resistir a uma novidade. Numa dessas vi um anúncio; Seu PC esta lento? Embrenhei-me no site, baixei o programa.
    Senhores, meu PC esta com ejaculação precoce, teclo “Enter” e ele já da o “Esc”.

Marconi (The load down)

ESTÃO TE USANDO

     Eu praticava esporte. O tênis foi o primeiro em que recebi “ralas” instruções técnicas cujos motivos fazem parte de uma história ridícula que ainda pretendo contar.
     Após aprender como “quase” tudo funcionava restava-me treinar, aperfeiçoar o que não sabia. Em torneios e campeonatos participava de forma medíocre. 
     Naturalmente, após algum tempo meu interesse foi diminuindo e...
     Depois de um treino acomodei-me em um banco ao lado da quadra decidido a abandonar tudo. Veio até mim um veterano do esporte atraído por minha figura decaída e levado pela experiência;
     - Assisti seu treino ganhaste de todos os seus adversários.
     Sorri animado, porém ele prosseguiu;
    - Ensinou tudo o que sabe a eles e nada aprendeu!

Marconi

CORTEI OS CABELOS


     Após oito meses as longas madeixas me deixam, mas não é definitivo. “Coisa” arraigada!
     Nos idos... “Giramundo” de cabelos compridos era rebelde. 
     Fui estudar em Curitiba e para frequentar o colégio meu pai teve que assinar permissão para eu usar cabelos longos.
    O preconceito estava declarado; É um rebelde!
    Ostentei a condição e criei uma radio que funcionava nas horas de recreio e um jornalzinho semanal (Ainda tenho algumas edições) no qual eu era diretor, editor, ilustrador e colunista. Minhas falas e escritas continham acidez. 
    Os colegas gostavam do meu trabalho e me respeitavam. Apoiado pela maioria deles fui presidente da Associação dos Alunos do Colégio Paranaense. Com isso achei estar blindado das ações preconceituosas dos “superiores”, ledo engano!
    Em um jogo contra o Coritiba, pela taça Gazeta de juvenis entrei aos cinco minutos do final e marquei o gol da vitória, estávamos todos festejando a classificação e o “superior” treinador deixou cair à máscara; Se você cortasse esse cabelo seria titular!
    Não me contive. Quase quebrou o pescoço tentando ver o lugar onde eu o tinha mandado tomar.
    Aquele senhor tinha “estrada”, eu uma rodovia!

Marconi (O metido)

COMBATE

      Para as mulheres e afins criaram o “outubro rosa”, mês da prevenção do câncer de mama.
Para os homens que ainda restam criaram o “novembro azul” mês da prevenção do câncer de próstata.
      Ótimo, nada contra... Todo mundo se tocando! 
      As mulheres tocam seus seios, os homens sua “toca”, fica marcado, meio “anuviado” (Interessante essa palavra, tem a ver com anus e viado? Sei lá!)... Continuando fica resquício, o giramundo sai do consultório certo de que todos sabem que sua toca foi tocada. Essa sensação demora a passar, então os dias seguintes são de reafirmação; É preciso pensar e agir como macho!

Marconi (Tico, teco e toca)

A PONTE

     Na minha terra tem um rio, no meu caminho uma pedra.
     Li em um jornal que a Ponte do Fandango precisa reformas e para sua execução a ideia apresentada foi o uso de uma barca.
    O óbvio não apareceu, a construção de uma nova ponte junto com a reforma da existente.
    A ponte e a pavimentação da BR 290 são de 1961 (1958). Havia projetos nos quais esta BR “passaria” por Cachoeira, mas acabamos ficamos distantes 30 km da BR 290 e da RSC 287 e para se chegar a Cachoeira é preciso “entrar”. Ficamos mal!
     A estapafúrdia opção pelo transporte rodoviário em detrimento a estrada de ferro detonou nosso progresso.
    Não “ressalto” o transporte fluvial (Para cargas) por que tenho informações da periodicidade e dos custos de sua dragagem.
50 anos deixam qualquer estrada ou ponte ultrapassadas e a inércia de nossos mandatários nos sugere que tudo continuara assim...
     Caso vingue a instalação da barca, certamente se reduzirão as idas e vindas a Cachoeira.      Mais um “tempo” de progresso adiado. 
     O filho do homem caminhou sobre as águas ou Ele sabia o caminho das pedras.
     Se esses que estão ai e os que por ai passaram não sabem resolver o problema (Ou não querem), sugiro que o consultem em suas orações. 

Marconi (O sério)

A NOVELA

     Às vezes acho que sou caçador de ilusões, aceito propostas bizarras por acreditar em todos que me cercam. 
     Existem milhares de opções de canais de TV, pois não é que uma noite aceitei uma sugestão e comecei a assistir a novela da Globo. Não resisti muito e destrambelhei a falar da “coisa” e a defesa veio de imediato;
     - Admita, os cenários são lindos e... 
     - Cenário, lá eu quero saber disso, para que Paris se sou de “Cachocity” meu amor? 
    Após alguns segundos de silêncio continuei a ladainha;
     - Isso é pura maldade!
    - O enredo é a realidade e...
    - Verdade, é maldade convidar alguém para assistir isso.

 Marconi (O telespet... Telespequita... Telepescta.. Sei lá!)