25 de fev. de 2010

CONSTATAÇÕES

O bebe de Rosimeire é uma Mamona Assasssina.


A masoquista para fazer sexo prefere o pau de arara.


Quando o homem ama zonas, para a mulher resta só limões.

CLASSIFICADOS - SEÇÃO DIVERSOS

VENDO - Uma casa na praia, peguei insolação.

CONTABILISTA - Resolvo problemas de ativos e passivos.
BISEXUAL - Eu também.

VENDO - Camisinhas semi novas, motivo ejaculação precoce.

23 de fev. de 2010

ONIPRESENTE

Estavam Jacó e Esaú a fim de orar. Vendo a porta do templo fechada Jacó disse a Esaú; Chame Absalão! Esaú foi e voltou exaurido; Absalão disse que esta hora não abre. Isto irritou Jacó, homem de poucas palavras e muita ação que imediatamente dirigiu-se a casa de Absalão e parado em frente a porta bradou; Absalão, ou você abre ou quebro os seus dentes e de todos os Seus! Ouviu em resposta uma péssima imitação de Sandy e Junior; Eu não abro não!
Não é preciso dizer que Jacó subiu nas Ráiders de tão brabo. Adentrou a casa de Absalão e os Seus e após algum tempo saiu. Afastou-se ouvindo os gritos de Absalão e os Seus; Pô pai, xacanagem! Exclamou o primeiro Seu. Xênte, que xôco! Disse o segundo Seu. Frouxou até meu dente de chizo! Berrou o terceiro Seu de Absalão. Xuta que xariu! Sussurrou o quarto Seu, a quem Absalão indignado repreendeu; Não pronúnchies palavrões, voxê chabe que Deus não goxta!
Em frente ao templo, enquanto abria a porta com a chave que pegara de Absalão, Jacó falava a Esaú tentando mostra-lhe que era sábio, alem de bruto; Viste ó Esaú, para o verdadeiro fiel não existe porta que o impeça de orar a Deus onipotente e onipresente! dissestes onipresente ó Jacó?
Dentro do templo, Jacó ajoelhado em frente a imagem do senhor iniciou suas orações; Senhor, peço desculpas pelo que fiz na casa de Absalão!
Uma voz rouca e tonitroante ecoou; Xacó e Exaú vão os doix tomar...! Bem o resto não vem ao caso, até por que nem tudo que Deus diz deve ser ou foi escrito.

22 de fev. de 2010

SAÚDE BRASIL

Velho quando não tem o que fazer e nunca tem, perturba a cabeça dos outros falando em saúde.
No Brasil a saúde dos velhos é o SUS, a proteção contra os males da deteriorização das carnes e o SUS tem certeza que a culpa é dos velhos e utiliza campanhas para que os jovens cuidem das carnes para não darem despesas quando decrépitos.
A solução é simples. Começa pela educação, vamos ensinar o pessoal de Santa Cruz a plantar aparelhos de ginastica, plantações de rema-rema com irrigação. Alteres, barras paralelas, plantio direto de esteiras, essas coisas que meio mundo mente que usa. Os canavieiros de Pirassununga, aprenderiam a fazer imensas plantações de Nikes, Adidas, essas coisas que todo mundo usa mas só os atletas sabem usar. Todo o jovem deveria ter uma educação atlética, no fim do mês em vez de notas receberiam medalhas de ouro, prata ou bronze. Deveriam existir aulas de uso da camisinha, fáceis de controlar, quem estiver de pinto mole não esta prestando atenção.
Deveria ser implantada a consciência do auto exame, as mulheres, uma vez por dia apalpariam seus seios onde quer que estivessem elas ou os seios, mesmo que o maridão fique chupando ar por um tempo. Os homens com mais de quarenta cutucariam, a cada dois dias, suas próstatas, mesmo que tenham que pedir licença ao... deixa para lá!
Essas medidas são viáveis e mais humanitárias do que resolver o problema de saúde dos velhos através da exterminação dos próprios implantada pelo SUS.
Tudo bem, sei que minhas idéias não prosperarão e isso me da a certeza de que tudo continuara como disse Simon Bolivar ao avistar a cordilheira; Um mar de lhamas.

7 de fev. de 2010

DETETIVE ASSASSINO

Meu escritório estava na penumbra , a luz fugira em busca de espaço. Com minha prodigiosa mente voltada para a aposentadoria eu cantarolava a música do chocolate; eu quero agora um lugar tódinho meu, quero uma ... Fui abruptamente interrompido pelo ranger da porta. Sem levantar os olhos disparei; Entre e feche a porta! Este tipo de atitude dava-me um ar de mau, mas só por fora, por dentro eu ria de minha prepotência pensando comigo mesmo. Uau, como sou Béd!
A voz doce que ecoou pelo escritório dizendo-me boa tarde vinha de uma boca tão bela que não consegui me ater ao angelical rosto que a continha, nem no par de seios querendo saltar do decote ou mesmo nas gostosas coxas à mostra. Não observei a cinturinha fina e os largos quadris, não me ative a suas costas de pele lisa e muito menos a seu traseiro rebitado.
As roupas de griffe que embrulhavam aquele belo pacote davam-me a certeza de tratar-se de uma dama. Tentei pensar com meus botões qual o motivo dela estar ali, não os encontrei. Sem outra alternativa pensei com meu zíper e concluí; Ela precisa dos meus serviços. Logo após retirar um petelho que estava preso ao meu companheiro de raciocínio encarei-a; Que queres?
A voz maviosa e quente entrou em meus ouvidos derretendo a espessa camada de cera; Meu amante morreu de mim!
Fiquei atônito, sem mesmo saber o que isso quer dizer, eu fiquei. Após breve parada em seus seios, meus olhos subiram e fitaram os dela, eram lindos tinham a cor do pessêgo, os seios não os olhos, estes eram verdes como esmeraldas. Não perdi muito tempo navegando em suas íris, fui rápido; Morreu de ti?
Antes que a deusa respondesse, educadamente ofereci-lhe uma bebida, ela aceitou. Eu não tinha. Desculpei-me. Joguei meu corpo para trás, precisava recuperar minha imponência, estatelei-me no chão. Levantei-me com uma das mãos nas costelas e outra agarrada ao espaldar quebrado da cadeira e para não perder a pose falei; Só levanta quem cai!
Notei no seu largo sorriso a boa impressão que minha frase causara. Aproveitei o momento em que ela fora apresentada a minha mente superior; Explique-me, como seu amante morreu de ti?
Quase gritando respondeu; Morreu de mim, excesso de mim! Quando nos encontramos pela primeira vez fomos comedidos, com o passar do tempo não comedimos mais nada, ele apaixonou-se.
Interrompi sua alucinada explanação; Começaram a encontrar-se todos os dias?
Ainda gritando; Não, não só de dia, ele comedia e comia de noite também, as vezes até de madrugada... Chegou a exaustão, sucumbiu, capotou, morreu de mim, tá entendendo?
Tentando acalma-la novamente lhe ofereci uma bebida. Ela aceitou. Eu não tinha. Dei-lhe meu lenço, ela esfregou-o nos olhos deixando-os azuis. Pensei comigo mesmo que nunca mais deveria deixar minha Bic no mesmo bolso do lenço. Dei duas voltas na mesa e parei diante dela; Morreu em seus braços? A resposta veio imediatamente; Nos braços, pernas, ventre, seios...
Com as mãos na cabeça implorei; Para, para senão eu...
O silêncio reinou por algum tempo, o tempo necessário para meu cérebro se localizar. Chacoalhei a cabeça, constatei que estava tudo no lugar; Então ele morreu em você? Qual o problema, por que não chamou a polícia? O hospital? Qualquer coisa? Você simplesmente deu de ombros ao vê-lo morto?
Ela mostrou-se irada; Claro que não, eu nem sabia que podia se dar de ombros! Imagina só se ele morreu com o que eu dei, se eu lhe desse de ombros acho que explodia!
Embora me seja muito difícil fiz cara de desentendido. Comecei a matutar seguindo os passos da escola que cursara, a escola da vida. Primeiro perguntei-lhe se tinha grana, positivo. Depois onde estava o corpo e fui informado que estava no apartamento dele. Após pedi-lhe poucos minutos para pensar e um cheque de muitos dólares. Recebi o cheque e esqueci os minutos. mandei-a para casa e com as chaves que me dera dirigi-me ao apartamento do ex-comedido falecido.
No apartamento, no quarto, sob a cama jazia o corpo peludo, ao lado em uma mesinha uma garrafa de vinho pela metade para a qual olhei com olhos de quem fugira dos AA. Tentei afastar-me da garrafa, não consegui, sorvi o néctar com muita vontade. Encarei o corpo, precisava apagar as pistas.
Em volta da cama recolhi, seis camisinhas usadas, um OB, dezoito fios de cabelo que poderiam ser dela e doze pentelhos que eram dela. Sobre a mesa, um par de algemas, dois consolos tamanho médio e um pote de gel lubrificante marca Moreman. Recolhi os objetos e os atirei pela janela, na lixeira do prédio.
Espertamente, como me é peculiar, comecei a apagar as pistas do corpo. As marcas de batom que estavam no rosto, no peito, na barriga, no... Em todos os lugares. Sem muita coragem de encarar, segurei o membro flácido e limpei-o com uma cueca que encontrara. Tudo pronto pensei, agora ligo para a polícia e me mando. Dito e feito.
Uma hora depois meu escritório é invadido por dois policiais, um deles veio direto a mim e quando pensei que ia me beijar, cheirou minha boca; Vinho! Depois cheirou minha mão; Porra!
O outro policial gritou: Entre! Um velho fedorento vestido de lixeiro, com duas camisinhas coladas na testa e um pênis de borracha, tamanho médio, em uma das mãos entrou na sala.
É ele!
Um dos policiais me algemou; Você esta preso pelo assassinato de seu amante!

4 de fev. de 2010

DIA DAS MÃES

O sujeito, o marido da filha da mãe, chegou em casa corroído pelo trabalho, dor nas costas, no baço e pleura, animal abatido recebeu nos peitos, além da cara feia a exclamação; Manhã é dia das mãe!
Sem forças ele deu de ombros e pensou; Grandes coisas, a minha já morreu. A filha da mãe ouviu o pensamento dele, é incrível como chata ouve pensamento, ela ouviu, sentiu, captou e virou para ele. Eencravados no rosto dois olhos irados sob sobrancelhas arqueadas e logo abaixo uma boca falhada que destrambelhou a falar; Mas a minha vévi! E manhã nós vamos vê ela. Tu vai me levá com ou sem quere!
O descaderado tentou uma leve reação, desculpa de considerável aceitação; O carro tá com probrema na caixa, no motor, nas rodas e...
Foi interrompido no meio das justificativas; Tenho nada com isso, se fosse prá corrê nega, í no futibol, coisa tua, tinha maneiras!
O descaderado tentou uma forte reação para mostrar quem mandava.; A mãe é tua, qué vê ela vai de onibus, a pé, vai com o diabo que te carregue e aproveita fica uns dias por lá!
A filha da mãe, como sempre fazia, grelou os olhos assustada e começou a chorar e assim, se fazendo de magoada reiniciou; Desgramado, ingrato, cruéli, tu não ti alembra das coisas que a mãe feiz por nóis, se não é ela nóis andava nu, aliáis nóis nem tinha casado. Esqueceu que te emprestou cem reaus no ano passado? O fogão, quem nos deu? Quem mandô arrumá o radio? E quando te deram um pé na bunda lá na mina, quem sustentou nóis por mais de um ano? Mandava rancho, mandioca e couve que ela plantava e coía. Heim? E essa casa, tu sabe que é dela, nóis mora de favor!
O sujeito embrabeceu: Ah não, a casa tá no nosso nome!
A filha da mãe colocou as mãos na cintura e com ar de vitoriosa, com a voz mais serena que podia deixar escapar entre os dentes que ainda lhe restavam retrucou; Acontece que é usufruti dela!
No outro dia, sete horas da manhã partia o corcel com destino a Lavras do Sul.

2 de fev. de 2010

ELO PERDIDO

Os cientistas procuram o Elo Perdido, não sei bem do que se trata e se não me falha os bites de minha memória é um ser entre o macaco e o homem, um ser que falta ser encontrado e que carrega uma porrada de informações, que dizem, explicaria outra porrada de informações.
Eu tenho um elo perdido e é único, é meu. Perdi entre a juventude e o adulto presente. Encontrar as explicações das transformações que sofremos e aceitamos é encontrar a felicidade. Saber disso é saber de sí. Procurar saber disso é querer se compreender. Quem se ama tenta compreender-se. A felicidade se apresenta a quem se ama e ela nos preenche, com ela não precisamos...
Compreender parece fácil, coisa de se por a pensar e pronto, no entanto, como explicar que passamos por lidas tão encantadoras sem nos darmos conta disso? Lembra do amor livre? Para quem não sei, para mim não era. Eu amava, amava? Parecia tão verdadeiro que eu não era suficiente para ele. Tinha que ser mais, pensava em ser herói. Não haviam dragões então, eu os inventava. era uma descompassada personalidade, era a que dispunha. Tormentos? alguns foram superados porem a maioria ficaram escondidos (abatidos) no meu elo perdido.
Onde se encontram as saudades, as magoas, as iras banais? Porque, hoje, tanto desmerecimento a uma saudade que fazia chorar na despedida, despedida que não devia acabar em minuto que foi hora, no beijo que foram beijos, beijos,beijos? E as magoas que tive, que ficavam marcando meu jeito, meu sorriso? Brasas em meu peito. Por que desprezo as iras, as atitudes impensadas?
No meu elo perdido devem estar guardadas as respostas.
Não consigo desvendar o elo que perdi por que as magoas, as iras, os amores, as saudades podem voltar mas, as saudades, as magoas, as iras e os amores seriam assim dolorosos? Haveriam as despedidas mas tambem os reencontros, as magoas e as iras, bobagens da juventude e os amores? Ah os amores, com certeza me fariam procurar novamente os dragões e então, talvez eu seja feliz.